Seguidores do Blog

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Conferência Educação a Distância: Desafios e possibilidades - BA

É com satisfação que o convidamos para participar da conferência Educação a Distância: Desafios e possibilidades promovido pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia --UESB., realizar-se-á em 11 de dezembro de 2008

Alguns Palestrantes:

Dr. Hélio Chaves Fillho (SEED-MEC)
Dr. José Manuel Moran (USP)
Dr. Marcos Antônio da Silva (UERJ)
Dra. Edméa Oliveira dos Santos (UERJ)

O evento tem como objetivo divulgar as políticas públicas de EAD no Brasil, promovendo a discussão e o incentivo de trabalhos voltados para essa área. As inscrições são gratuitas e estarão abertas a partir desta quinta-feira, 27, até o dia 6 de dezembro.

Conferência Educação a Distância: Desafios e possibilidades - BA

É com satisfação que o convidamos para participar da conferência Educação a Distância: Desafios e possibilidades promovido pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia --UESB., realizar-se-á em 11 de dezembro de 2008

Alguns Palestrantes:

Dr. Hélio Chaves Fillho (SEED-MEC)
Dr. José Manuel Moran (USP)
Dr. Marcos Antônio da Silva (UERJ)
Dra. Edméa Oliveira dos Santos (UERJ)

O evento tem como objetivo divulgar as políticas públicas de EAD no Brasil, promovendo a discussão e o incentivo de trabalhos voltados para essa área. As inscrições são gratuitas e estarão abertas a partir desta quinta-feira, 27, até o dia 6 de dezembro.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

ABED se pronuncia a respeito das decisões do MEC

Pronunciamento da ABED às Ações do SEED-MEC, novembro de 2008 Tendo sido solicitada para manifestar sua opinião sobre as recentes decisões da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação quanto ao desempenho de algumas instituições de ensino superior, como Presidente da ABED-Associação Brasileira de Educação a Distância, sociedade científica sem fins lucrativos, aproveito esta oportunidade para fazer as seguintes observações:

1. É louvável a insistência do Ministério da Educação (MEC) em estabelecer critérios para a garantia de qualidade por parte das instituições credenciadas para oferecer cursos através da modalidade educação a distância (EAD). Essa função atribuída ao MEC pela Constituição do país deve ser um esforço de múltiplas etapas. A ABED espera continuar apoiando o MEC, sobretudo promovendo pesquisas e conclaves, nos quais os critérios de qualidade em EAD são debatidos por educadores e outros profissionais experientes. Quando entidades da sociedade civil e órgãos do Estado juntam suas energias em prol de uma meta comum, os resultados certamente são mais positivos. Nesse sentido, a ABED teve a honra de ser parceira da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados na realização de um seminário internacional, em 16 de junho, sobre as “conquistas” da EAD nos últimos anos.

2. A EAD representa a mais apropriada solução para aumentar o acesso a estudos pós-secundários destinado a camadas da nossa população que não tiveram essa oportunidade no passado, ou por morarem longe dos centros urbanos (70% dos municípios brasileiros não dispõem de qualquer instituição de ensino superior), ou por não terem condições econômicas para se dedicar aos estudos. A flexibilidade oferecida pela EAD é ideal para pessoas que têm
de trabalhar para seu próprio sustento, que têm a motivação para progredir profissionalmente e a auto-disciplina necessária para completar tarefas acadêmicas, mesmo quando não há um docente a seu lado auxiliando-as. É difícil imaginar uma preparação melhor para demandas profissionais cada vez mais exigentes.

3. Seja na convencional opção presencial, seja na modalidade a distância, os critérios de qualidade no ensino superior devem ser iguais, levando o aluno aos mesmos propósitos: usar a informação com inteligência, aplicar o conhecimento adquirido na disciplina escolhida e em outras áreas, desenvolver espírito crítico e realizar pesquisa, além de comunicar-se com clareza.

4. As restrições do MEC a certas instituições por terem demonstrado deficiências, não implica penalização, mas preocupação com o aperfeiçoamento continuado e sustentável—tal como as práticas esportivas que impõem obstáculos cada vez mais desafiadores. Por isso, achamos salutar que as instituições sempre tenham a oportunidade de corrigir suas atividades sujeitas a críticas justas.

5. Consideramos oportuno que a mídia veicule comentários não somente a respeito das instituições que receberam uma “chamada de atenção” (por deficiências no seu desempenho acadêmico), mas também sobre a grande maioria que oferece cursos a distância operando com sucesso e com qualidade equivalente à dos mais destacados centros de ensino superior no exterior. A ABED, desde sua fundação, em 1995, vem defendendo a idéia de que é contraproducente assumir que qualidade (no binômio ensino/aprendizagem) seja monopólio de instituições públicas—há exemplos de excelência e de mediocridade em ambos os universos, no convencional ou a distância.

6. A intervenção do MEC nas instituições não está baseada nos resultados de avaliação da aprendizagem determinados pela Lei do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior), segundo a qual o maior peso da nota de avaliação da qualidade da aprendizagem na graduação está nos resultados do ENADE. Esses resultados do ENADE são amplamente favoráveis à modalidade da EAD como parâmetro legal para o indicativo de qualidade.

7. Acreditamos que o MEC esteja equivocado ao estabelecer que há apenas um único modelo de qualidade na EAD, e que é este o modelo adotado pela Universidade Aberta do Brasil (UAB), importante projeto do próprio Ministério. O MEC diz que é apenas no formato da educação “semipresencial” (a mistura do presencial com a EAD), com atendimento regular de alunos em “pólos presenciais, é que existe “qualidade”. Essa visão diminui as possibilidades de experimentação, de inovação e de abordagens pluralistas, fatores altamente positivos, defendidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (No. 9394/1996) . Da mesma forma, representam uma atitude conservadora e fechada. Por exemplo, o MEC exige biblioteca presencial e específica para cada curso oferecida no pólo, e não aceita bibliotecas digitais online, ou a possibilidade de a biblioteca central da universidade enviar livros solicitados pelos alunos.

8. As premissas de "estrutura física e de tutor presencial" adotadas pelo MEC representam, na prática, um entrave para a EAD no país. O que o MEC está propondo é um retorno à década de 1970 no Brasil, quando as grandes universidades públicas, que buscavam atender a uma ou outra região distante, criavam ali um "campus avançado", que funcionava de forma semelhante ãquilo que o MEC está propondo para a UAB. Naquele "campus avançado" era criado um ou outro curso, com uma pequena infra-estrutura de apoio e com o deslocamento temporário de professores da universidade para atender aquela localidade. Ou seja, a exigência do MEC de que todas as instituições devem seguir o modelo único dos pólos presenciais da UAB oprime a educação a distância e cria a "educação distante". O MEC tem o direito e a liberdade de proceder assim no seu próprio programa, mas não pode obrigar toda a sociedade a fazer o mesmo.

9. A ABED sempre defendeu uma EAD de qualidade, e sempre estimulou a pesquisa científica e a troca de saberes para a inovação tecnológica e o desenvolvimento de estratégias educacionais na modalidade. Mas, a atual
política do MEC é restritiva ao uso das novas tecnologias, em especial às tecnologias digitais que estão revolucionando a educação em todo o mundo. Pesquisa do INEP mostrou que 82,9% dos alunos da EAD estão conectados à Internet, e que o Brasil é o país com a maior taxa de crescimento da rede www no mundo. O MEC parece não reconhecer a validade dos fenômenos contemporâneos de aprendizado em rede, do “empowered student” (o aluno ‘fortalecido’ pelo apoio da tecnologia), de inteligência coletiva, de professores e de alunos interagindo on-line e off-line sem prejuízo para o resultado da aprendizagem, do uso de sistemas avançados de simulação e virtualidade, além de outros exemplos de sucesso em todo o mundo. É significativa que a edição de 2008 (reportando a situação de 2007) do Anuário Estatístico Brasileiro da Educação a Distância demonstrou que, pela primeira vez, a forma de estudo mais utilizada na EAD no Brasil foi através da Internet, e não mais através de material impresso.

10. Nós não queremos acreditar que o Brasil esteja entrando numa fase de conservadorismo político e administrativo na educação superior a distância, com a imposição de um modelo único e da ameaça de descredenciamento das instituições que tentarem fazer seu trabalho de outro modo. Temos certeza de que os responsáveis pela área de EAD no Ministério compartilham com os associados da ABED no que se refere a uma visão universal de desenvolvimento científico e tecnológico e de propostas educacionais, cujo conteúdo é a experimentação e a avaliação de resultados efetivos--o caminho para a modernização, para a conquista de novos patamares de conhecimento e a descoberta de novas ferramentas para o aprimoramento cognitivo. A ABED quer se unir ao MEC para desenvolver na EAD nacional um ambiente de práticas de qualidade que contribuam para o desenvolvimento geral do país. Com o reconhecimento de múltiplos modelos de atuação, além da aplicação de um alto nível de exigência acadêmica dos alunos, docentes e instituições envolvidos no processo, com certeza venceremos esta etapa de “dores de crescimento”.

Prof. Dr. Fredric M. Litto
Presidente, ABED
São Paulo, 27 de novembro de 2008
Dia Nacional de Educação a Distância

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Palestra sobre Inovações em Produção, Gestão e Entrega de Conteúdos Digitais em EAD - BA

Palestra sobre Inovações em Produção, Gestão e Entrega de Conteúdos Digitais em EAD a ser realizado no dia 26/11/2008 na Universidade Corporativa Embasa, Parque Dep. Paulo Jackson, Rio Vermelho (Lucaia), Auditório Rio Paraguaçu, no horário das 15 h às 17:30 h com a seguinte Programação:
Patrimônio Intelectual das Organizações
Diagnóstico de Competências
Da Gestão de Documentos a Gestão de Acervos Multimídia
Ambientes de Aprendizagem
Apresentação de Casos Práticos
Palestrante:
Romain Mallard
Mestre em Informática Aplicada (PUC/PR)
Mestre em Sistemas de Informação (UTC / França)
Pós Graduado em Gestão de Projetos de Inovação (UTC - França)
Graduado em Engenharia Mecânica (UTC - França)
Diretor de Tecnologia da Digital SK
Confirmar participação com:
Rosa de Cátia Souza Silva
Universidade Corporativa Embasa
(71) 3372-4965 / 3372-4833

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

ABED promove Web conferência em homenagem ao Dia da EaD

A coordenação do Pólo ABED-RJ tem a satisfação de convidar seus associados e amigos para participarem da webconferência a ser realizada no próximo dia 28/11, às 14h, como parte dos eventos comemorativos ao Dia Nacional de Educação a Distância.

webconferência

Qualificação a distância de profissionais ligados à gestão de projetos de investimentos na esfera pública: a experiência do Curso Gestão de Projetos de Investimentos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz.

Profa. Dra. Luisa Regina Pessoa
Especialista em Gestão de Projetos de Investimento

Link de acesso: www.redefiocruz.fiocruz.br
Perguntas – no próprio ambiente virtual de interação
A chamada do evento será colocada no site no dia do evento
Requisitos técnicos - Real Player

PROMOÇÂO: Associação Brasileira de Educação a Distância.
REALIZAÇÃO: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Fiocruz)
Educação a Distância.
APOIO – Rede Fiocruz

ELomar Castilho Barilli
Coordenadora Pólo ABED - RJ

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

FGV disponibiliza cursos gratuitos online

Mais de 23 mil brasileiros já fizeram os dois cursos gratuitos do FGV Online e da Universidade da Califórnia de Irvine (UCI) no Open Course Ware Consortium (OCWC), o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet. Agora, o FGV Online está disponibilizando mais dois cursos: Diversidade nas Organizações e Ciência e Tecnologia.

A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a participar do OCWC, por intermédio da parceria com a UCI. Sua estréia foi em julho, com os cursos de Recursos Humanos, de autoria da instituição americana, traduzido para o português e adaptado à metodologia da FGV; e o de Ética, desenvolvido pelo FGV Online. A carga horária de cada programa é de 15 horas. Para ter acesso aos cursos, basta acessar o site ocw.uci.edu/courses.

Só na semana de lançamento do curso, mais de 7.000 brasileiros entraram no portal da OCWC - nenhum outro país havia atingido esse número num período de sete dias. De julho a outubro, 14.686 pessoas fizeram o curso de Recursos Humanos e 8.888, o de Ética.

O OCWC é maior movimento de educação compartilhada da Web e o seu principal objetivo é a promoção da livre difusão de materiais educacionais, filosofia e formas de pensamento, seguindo o mesmo conceito dos softwares de código aberto. Mais de 100 instituições de ensino de renome internacional são membros do consórcio que já atraiu usuários de 215 países de todos os continentes. Entre os integrantes do OCW estão o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT); a Escola de Direito de Harvard; a Universidade de Yale; a própria Universidade da Califórnia de Irvine; entre outras.

"A educação a distância vem promovendo uma grande democratização do conhecimento, não só no Brasil. O projeto do OCWC está em sintonia com a filosofia do FGV Online e, por isso, queremos disponibilizar cada vez mais cursos nessa grande rede" ressaltou o diretor executivo do FGV Online, Stavros Xanthopoylos.

O FGV Online e a Universidade da Califórnia de Irvine são parceiros desde 2006. A primeira ação em conjunto foi o desenvolvimento do MBA Internacional em Gerenciamento de Projetos a distância.

Fonte: Jacqueline Sobral - Assessoria de Imprensa

MEC desativa 1.337 centros de ensino à distância

Medida atinge quatro instituições que, juntas, concentram 54,7% dos 760.599 alunos atendidos em todo o país

Demétrio Weber escreve para “O Globo”:

O Ministério da Educação (MEC) determinou a desativação de 1.337 centros de ducação à distância no país, com a suspensão de vestibulares ou redução de novas vagas, e prazo de um ano para que as universidades promovam melhorias, sob ameaça de descredenciamento. As medidas atingem quatro instituições de ensino que, juntas, concentram 54,7% dos 760.599 alunos de graduação à distância no Brasil.

São elas: Universidade do Norte do Paraná (Unopar), Universidade Estadual de Tocantins (Unitins), Faculdade Educacional da Lapa (Fael, no Paraná) e Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi, em Santa Catarina). As quatro instituições foram as primeiras submetidas a um pente-fino do MEC, por terem um grande número de alunos e serem alvo de denúncias de irregularidades e falhas de conteúdo e de avaliação.

— Elas cresceram rápido demais. Estamos dando um freio nessa expansão, com um choque de qualidade — diz o secretário de Educação à Distância do MEC, Carlos Bielschowsky.

Os centros de atendimento, onde estudam mais de 60 mil universitários em 1.200 municípios, estão proibidos de receber novos alunos. Os atuais estudantes poderão concluir os cursos, mas depois as unidades deverão ser desativadas. Boa parte não tem biblioteca, laboratório, sala de estudos nem acesso à internet na proporção exigida de três alunos por computador.

Instituições não poderão aceitar novos alunos
A restrição atinge principalmente a Unitins e a Fael, que mantêm 1.276 centros de atendimento; e o Uniasselvi, com 61 unidades. Essas instituições só poderão receber novos alunos nos pólos credenciados.

Já a Unopar deverá limitar a 35 mil o número de novos alunos em 2009, uma redução de cerca de um terço — neste ano, mais de 50 mil calouros ingressaram na instituição, que atende 108.940 universitários. A Unopar terá que alterar seu material didático: segundo o MEC, apenas 25% do conteúdo consta nos livros, e com base nisso são feitas as provas.

Na modalidade à distância, a aula é transmitida por satélite para milhares de alunos em telessalas. Os alunos comparecem ao centro uma vez por semana. O restante é feito via internet. A situação mais preocupante, segundo Bielschowsky, é a da Unitins e Fael, que atendem seus alunos por meio da empresa Eadcon, que mantém franquias no país.

— (A empresa) extrapolou. Participa do processo acadêmico de maneira inadequada — disse o secretário.

O diretor de Desenvolvimento e Qualidade Acadêmica da Eadcon, Francisco Sardo, nega irregularidades. Segundo ele, a empresa oferece os meios eletrônicos para a transmissão das aulas. A parte acadêmica, afirma ele, é responsabilidade da Unitins e da Fael. Os dirigentes das instituições elogiam a iniciativa do MEC e dizem que criaram seus cursos quando não havia regras claras sobre a oferta do ensino à distância.

— A legislação foi muito dura. A estrutura é muito cara. Temos que ter esse tempo de readequação. Nosso propósito é buscar a qualidade — diz o reitor da Unitins, Humberto Falcão.

O reitor do Uniasselvi, Malcon Tafner, diz que o custo dos cursos é muito alto. A reitora da Unopar, Elisabeth Bueno Laffranchi, diz que a instituição vai comprar 1,5 milhão de livros e 5 mil computadores.

(O Globo, 18/11)

fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=60010

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

III Colóquio Internacional Saberes, Práticas: Tecnologias e Processos de Difusão do Conhecimento - BA

A Rede Interativa de Pesquisa e Pós-Graduação em Conhecimento e Sociedade (RICS), por meio de seu programa de Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento (DMMDC), promove o III Colóquio Internacional Saberes, Práticas: Tecnologias e Processos de Difusão do Conhecimento, a realizar-se nos dias 21 e 22 de novembro de 2008, na Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O objetivo deste evento é reunir pesquisadores brasileiros e estrangeiros que trabalham com questões relacionadas à (in)formação no cenário da sociedade do conhecimento, diante dos grandes avanços das tecnologias de informação e comunicação, visando à construção de processos de difusão do conhecimento mediante o intercâmbio de estudos e pesquisas realizados sobre o tema. Busca também compreender a evolução desses processos em relação aos cenários produtivos de desenvolvimento tecnológico e os diversos contextos sócio-culturais. Isto significa querer aprofundar a investigação sobre a relação entre as tecnologias e os processos de difusão do conhecimento, altamente dependentes dos processos de informação e comunicação, contrastando o local e o global, enfatizando questões que envolvem as conexões entre a universidade, os setores produtivos e demais segmentos da sociedade.


PROGRAMAÇÃO

21/11 [sexta-feira]

08:00 CREDENCIAMENTO

09:00 MESA DE ABERTURA

Profª. Drª Teresinha Fróes Burnham

RICS, DMMDC FACED / UFBA

Profª. Drª Vera Lúcia Bueno Fartes

REDPECT, FACED / UFBA

Prof. Dr. Robinson Moreira Tenório

PPGE / UFBA

Profª. Drª. Rosely Cabral de Carvalho

SECTI / BA


10:00 CONFERÊNCIA DE ABERTURA

Tecnologias e Processos em Difusão do Conhecimento

Prof. Dr. Roberto Aparici

Universidad Nacional de Educación a Distancia, Espanha


14:00 MESA-REDONDA

Papel da Comunidade Científica na Difusão do Conhecimento

Prof. Dr. Jacques Depelchin (a confirmar)

Ota Benga Alliance,Berkeley, California e Kinshasa, D.R. Congo

Profª. Drª Dora Leal Rosa

UFBA / FAPESB

Prof. Dr. Renelson Ribeiro Sampaio

SENAI - Cimatec



22/11 [sábado]

08:30 MESA-REDONDA

Educação a Distância na Difusão do Conhecimento

Prof. Dr. Bento Silva

Universidade do Minho, Portugal

Profª. Drª Maria Roseli de Sá

PPGE, FACED / UFBA

Profª. Drª. Maria Lídia Pereira Mattos

REDPECT / UFBA


14:00 CONFERÊNCIA

Gestão do Conhecimento e da Informação


16:50 PLENÁRIA DE ENCERRAMENTO

Inscrições no local do evento, mediante
lista de presença.

Faculdade de Educação
Universidade Federal da Bahia
Avenida Reitor Miguel Calmon s/n - Campus Canela
Salvador - Bahia - Brasil

Contato: redpet@ufba.br
Fone: (71) 3283-7258

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Palestra "Usos inovadores de TICs na educação em contextos presenciais e a distância" - SP

USOS INOVADORES DE TICs NA EDUCAÇÃO EM CONTEXTOS PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA
Palestrante: Profa. Dra. Vani Moreira Kenski
DIA: 10 de novembro de 2008 (segunda-feira)
HORÁRIO: 14h00
LOCAL: ANFITEATRO PUC/SP - Campus Marquês de Paranaguá
Rua Marquês de Paranaguá, 111 - Consolação - São Paulo
inscrições GRATUITAS pelo link http://www.pucsp.br/pos/edmat/

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Curso a distância para docentes cresce 270%

Formação a distância para professores da educação básica divide pesquisadores; segundo o MEC, faltam 246 mil docentes no país

Fábio Takahashi escreve para a "Folha de SP":

Enquanto as matrículas em cursos presenciais para formação de professores para educação básica estão quase estagnadas, a modalidade a distância vive uma explosão: em cinco anos, foram 270% de aumento.

No mesmo período, as matrículas presenciais (em licenciaturas, normal superior e pedagogia) cresceram apenas 17%.

A modalidade em que os alunos não vão todos os dias às faculdades tem sido uma opção para combater o déficit de professores na educação básica do país. Segundo o Ministério da Educação, faltam 246 mil docentes no país; 300 mil não são formados na área de atuação.

Especificamente em pedagogia (que forma educadores para ensino infantil e primeira fase do fundamental), houve até um recuo de matrículas no sistema presencial, de 4%, enquanto os cursos a distância cresceram 183%. Assim, para cada três matrículas presenciais nessa área, já há uma a distância.

Os dados foram tabulados com base no Censo da Educação Superior por Jaime Giolo, ex-diretor do Inep (instituto de estudos do MEC) e docente da Universidade de Passo Fundo (RS) -2006 é o último ano com informações disponíveis.

Divergências

A formação a distância para professores da educação básica divide os pesquisadores. "É uma resposta precária à necessidade de formação de professores", afirma o coordenador da pós-graduação em educação da USP, Romualdo Portela.

Giolo se mostra contrário. Para ele, um dos problemas é que o futuro professor não convive, durante o curso, com situações como enfrentamentos e conversas em sala, o que poderá pesar quando for efetivamente um docente.

A ex-secretária estadual de Educação de São Paulo e diretora-presidente do Instituto Protagonistes, Rose Neubauer, discorda. "Ou continuamos com falta de professores ou utilizamos a tecnologia para aumentar o número", diz.

Nos cursos a distância, centenas de alunos podem ver uma aula ao mesmo tempo, via satélite, que complementa as apostilas e a internet.

Para Neubauer, o ensino a distância permite, inclusive, que haja melhoria na qualidade. "Um bom professor pode dar aula ao mesmo tempo a um número incontável de alunos".

Estudo divulgado no ano passado pelo MEC mostrou que os calouros de cursos de pedagogia a distância tiveram notas melhores que os de presenciais no Enade (antigo provão). A situação, porém, se inverte com os formandos dos cursos.

Mais alunos

"Com a modalidade, chegamos a 39 locais do país", diz a assessora pedagógica da Universidade Metodista de SP, Adriana Barroso de Azevedo. Em pedagogia, são 1.500 alunos (mais que no presencial).

Outra instituição que possui mais alunos em pedagogia a distância do que no presencial são as Faculdades COC. A escola tem 148 pólos em 22 Estados; oito na capital paulista.

"Os alunos desses pólos poderiam fazer o presencial, mas preferem a flexibilidade da modalidade", diz o diretor da escola, Jefferson Fagundes. "Também pesam as mensalidades".

No COC, pedagogia presencial custa R$ 350 e R$ 176 no a distância. Na Metodista, os valores são R$ 383 e R$ 207.

Aluna de pedagogia a distância, Lilian Georgeto, 34, diz que escolheu o curso por "comodidade". Ela mora em Osasco (Grande SP). "Tenho dois filhos, não poderia ir à faculdade todos os dias. O curso é bom, tenho contato com colegas do país todo. Mas sinto falta da convivência com professores".

Segundo o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, a intenção é que a modalidade "complemente" a presencial.

"Ela supre os locais onde não há um bom curso. É ideal também para professores que estão em serviço e não podem parar para se formar", diz.

Bielschowsky afirma que esse é o público preferencial da Universidade Aberta do Brasil, criada em 2005 e que possui 100 mil matriculados.

A modalidade também será utilizada pelo governo estadual paulista, por meio da Universidade Virtual de SP. "Levaremos cursos da USP, Unesp e Unicamp a todo o Estado. Isso seria praticamente inviável pelo presencial", diz o secretário de Ensino Superior, Carlos Vogt.

Qualidade de curso ainda é duvidosa, diz pesquisadora

Coordenadora do Preal (Programa de Promoção e Reforma Educativa da América Latina e Caribe), a pesquisadora Denise Vaillant afirma que a formação inicial dos professores deve ser feita em "escolas reais, e não virtuais". A uruguaia aponta falta de qualidades em cursos a distância.

- Como a senhora avalia os cursos a distância para formação de professores?

O problema é que muitos desses cursos têm qualidade duvidosa. A formação inicial dos professores exige atividades presenciais em centros de práticas. A formação de docentes requer trabalhos em grupo, prática nas escolas, o que não é possível fazer a distância. O que é possível é oferecer cursos de formação continuada a distância.

- Se são tão criticadas, porque eles crescem tanto?

Como há muitas carências para a formação de professores, há demanda pelos cursos. Nem toda oferta é ruim, há propostas com potencial.

- Algum país da região criou bons projetos?

Chile e Colômbia têm bons modelos de formação, mas de educação continuada. Para a formação inicial, não há experiência na América Latina suficientemente avaliada e com resultados.

Quem diz que curso presencial é bom?, questiona professor

Professor da USP e presidente da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), Frederic Litto rebate as críticas em relação à qualidade dos cursos a distância para formação de professores. "Até agora, ninguém mostrou dados quanto a isso. Nem dá para considerar."

O americano, que coordenou até 2006 a Escola do Futuro da USP, questiona ainda a qualidade dos cursos presenciais de formação docente. "Quem disse que são bons?"

- Por que o ensino a distância cresce tanto nessa área?

Há muitos professores no Brasil sem o curso superior. Como tirá-los do trabalho para fazer a atualização? Só pode ser com a flexibilidade do ensino a distância.

- Uma das críticas à modalidade é que os alunos têm pouca convivência universitária, o que pode influenciar no momento de dar aulas. Como o senhor avalia isso?

A maioria dos estudantes já são professores. Eles já conhecem a prática e precisam da teoria. Como o curso de pedagogia é bastante teórico, ele pode ser a distância. E complementado com estágios.

- Há críticas também quanto à qualidade.

Até agora, ninguém mostrou dados quanto a isso. Aliás, quem disse que os cursos presenciais são bons?
(Folha de SP, 4/11)

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Curso a distância “Direitos Humanos e Mediação de Conflitos"

A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), em parceria com o Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil), oferece nova oferta do curso“Direitos Humanos e Mediação de Conflitos. O curso é gratuito e realizado integralmente a distância, via internet. Pessoas de qualquer lugar do Brasil podem participar. Com carga horária de 60h , com um módulo por semana (ao longo de 10 semanas), a participação é acompanhada e avaliada por tutores e o certificado é emitido mediante aproveitamento que obedeça aos critérios estabelecidos no curso.

Essa formação pretende contribuir para que lideranças comunitárias, militantes de movimentos sociais , membros de pastorais e comunidades religiosas promovam os direitos humanos e atuem na resolução dos conflitos em suas comunidades.

O curso parte de situações práticas e das necessidades concretas desses militantes e pretende apontar caminhos para solucionar conflitos ligados aos direitos humanos, fornecendo informações sobre órgãos públicos e organizações da sociedade civil, além de um ambiente para a troca de experiências. Seu conteúdo está estruturado nos temas dos direitos humanos e seus conflitos.

Se você tem interesse em participar dessa nova turma do curso, acesse o site e faça agora mesmo o seu cadastro de confirmação:
http://cursos.educacaoadistancia.org.br/login/signup.php

Ao realizar este cadastro, você receberá uma confirmação por e-mail e 48 horas antes do início do curso (que está previsto para começar no dia 10 de novembro) enviaremos um segundo e-mail com o link da sua sala virtual e as primeiras orientações, fique atento.

Participe!

Coordenação do curso Direitos Humanos e Mediação de Conflitos

Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH-PR)
Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Encontro de Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação (E-TIC) - RJ

NOVO PRAZO! Período para o encaminhamento dos trabalhos – de 15/09 a 07/11

O Mestrado em Educação da Universidade Estácio de Sá (UNESA) há seis anos consecutivos vem promovendo, sob a responsabilidade de sua linha de pesquisa Tecnologias da Informação e Comunicação nos Processos Educacionais (TICPE), o evento:

Encontro de Educação e Tecnologias da Informação e Comunicação (E-TIC).

O objetivo principal do E-TIC é divulgar e discutir trabalhos de alunos de cursos de pós-graduação stricto-sensu (PPGs) e de mestres/doutores em educação e comunicação recém titulados.

VI E-TIC

O evento se dará nos dias 17, 18 e 19 de novembro de 2008, na Universidade Estácio de Sá, Campus I – Centro (Avenida Presidente Vargas, 642 - esquina com a Rua Uruguaiana), quando ocorrerão duas conferências, uma mesa redonda e diversas comunicações de pesquisas em andamento ou já concluídas, conduzidas por esses alunos e ex-alunos. Todas as atividades contam com apoio da Vice-Reitoria da Universidade Estácio de Sá.

Convidamos os Programas de Pós Graduação (Mestrado e Doutorado) em Educação e Comunicação a encaminharem trabalhos de seus orientandos e ex-alunos. Os relatos de pesquisa devem estar vinculados ao tema Formação de professores na cibercultura e obedecer às normas definidas na aba Trabalhos.

Convidamos, também, professores das redes pública e particular de ensino a participarem do evento, de modo que possam, com suas experiências, contribuir com os debates em torno da questão “Formação de professores para a utilização das tecnologias digitais na educação”.

Estrella Bohadana, Lina Cardoso Nunes, Lúcia Vilarinho, Marco Silva e Mônica Rabello.

Docentes da Linha TICPE – Mestrado em Educação - UNESA

Site: http://etic2008.wordpress.com/

Pesquisa personalizada
Se quiser, pode copiar e reproduzir os artigos aqui publicados, desde que sejam citadas a fonte e a autoria.